Os últimos capítulos da novela. Essa é a expectativa da diretoria do Corinthians em relação ao anúncio da venda dos naming rights de seu estádio para uma empresa brasileira do ramo financeiro. A negociação está tão avançada que a futura parceira já discute até possíveis nomes.
Por sugestão do Corinthians, a empresa deve criar três opções e dar ao torcedor o direito da escolha. Algo semelhante ao que ocorreu na arena palmeirense, que é chamada de Allianz Parque.
A financeira — que não é um propriamente um banco —, também estuda nomear cada um dos setores da arena com seus produtos.
O acordo está sendo amarrado por cerca de R$ 340 milhões por um período de 20 anos. “Está muito, mas muito próximo. Restam apenas detalhes do contrato, que é composto por várias laudas”, reconhece um dirigente corintiano, empolgado com o acerto. “Os departamentos jurídicos estão revisando tudo, para que possamos anunciá-lo logo.”
De acordo com a fonte ouvida no Parque São Jorge, a venda dos naming rights não interfere na renovação do patrocínio máster com a Caixa. Existe, no entanto, a chance de a empresa financeira se tornar também dona do espaço na camisa se as conversas com a Caixa seguirem complicadas — o Corinthians exige aumento no valor do contrato, estagnado em
R$ 30 milhões desde 2013.
Os R$ 340 milhões dos naming rights serão usados para quitar as dívidas criadas para a construção do estádio. Palco da abertura da última Copa do Mundo, ele teve custo total superior a R$ 1 bilhão, boa parte financiado junto ao BNDES.
Fonte:Blog do Jorge Nicola